domingo, 5 de novembro de 2017

Idiota é alguém que não sabe o que faz



O livro de Atos segue a forma de viver com Deus que vem desde Abraão. É algo muito prático. Eles eram constantes em oração, tinham compaixão, pregavam a Palavra Cristocêntrica e celebravam juntos.

Os discípulos vem e recontam a história para mostrar que os judeus perderam o momento. Jesus é o centro da história e das escrituras. O coxo é a prova que Jesus está vivo. Pedro diz que ele não fez nada. O que ele fez foi no nome de Jesus.

Os saduceus controlavam o Templo, o relacionamento com Roma e estavam cercados pelos anciãos. Os anciãos eram homens ricos e poderosos. Já os escribas, eram os homens letrados. Os cargos eram tão corruptos, que eram passados de um parente para outro, sem qualquer consideração a Deus: nepotismo. A prática de homens maus, mas que sabem dar coisas boas aos seus filhos.

Pedro não se preocupa com ameaças. Ele viu o que eles tinham feito com Jesus. Porque o nome que fez o coxo andar precisa ser anunciado, apesar de qualquer perseguição. Eles oram não para que a perseguição pare, mas para que a ousadia aumente.

Deus governa desde a fundação do mundo. Se não entender que quem rege o mundo é o Senhor, a gente se tranca em casa. O diabo vem negociar nossos valores, com quem estamos familiarizados. Nós não podemos negar o que vimos e ouvimos (o que veremos). Ainda não vimos Jesus face a face, mas o enxergamos nas Escrituras.

Somos incapazes de olhar nos olhos das pessoas. Quando olhamos nos olhos das pessoas, damos a elas dignidade. Estamos construindo igrejas para o bem estar das pessoas e não para a mudança delas. Se quisermos ser uma igreja realmente relevante, cheia do Espírito de Deus, precisamos do poder de testemunhar. Temos que nos arrepender das motivações para as coisas boas.  Quando estamos cheios do Espírito Santo, a nossa vida revela Jesus. O Espírito Santo nos dá poder para continuar a obra de Jesus.

Jesus nos dá o poder de falar Dele, nos meios que forem necessários, da maneira que Ele quer. Se a nossa vida não aponta para Jesus, ela não aponta para nada que serve. A pregação apostólica é categórica: não há remissão de pecados sem arrependimento. Se você prega a salvação sem arrependimento, essa conversão se torna uma ideologia para tentar se aproximar de Deus.

Referência: Atos 3, 1-26 ; 4, 1-31




domingo, 22 de outubro de 2017

Não é possível edificar paredes certas sobre um alicerce torto



Lucas escreveu o Evangelho a partir de relatos oculares. Em Atos, ele também participou de algumas cenas, com Paulo. O Evangelho nos ensina que o poder de Deus serve para sermos testemunhas de Deus. O reino que Jesus estava estabelecendo não era um reino militar, terreno. Mas um reino de paz.

O maior desafio não é curar um câncer, mandar o monte se jogar no mar, mas é ter poder para testemunhar. Há coisas que só compete a Deus saber. A nós cabe apenas testemunhar. Fruto exige o tempo certo para a colheita, exige paciência. Não pare de orar. Não pare de crer que as promessas se cumprirão. Conserve no seu coração a certeza de que se cumprirá.

Referência: Atos 1, 1-26



domingo, 10 de setembro de 2017

O julgamento acontece só de dia



A beleza da Bíblia é ela ser escrita por tantos homens diferentes e continuar sendo a Palavra de Deus na sua unidade. Cada Evangelho apresenta detalhes diferentes uns dos outros. Lucas faz questão de mostrar um Jesus mais humano. Ele quer mostrar para Teófilo quem é Jesus de verdade.

As trevas estão no poder. Jesus é levado à noite. Há erros no processo contra Jesus, de acordo com a lei deles. Jesus termina de ser julgado no outro dia. Jesus tinha dois títulos: Rei (Messias) e Filho de Deus. Eles tentam condenar Jesus politicamente (Rei) e depois tentam condenar Jesus pela religião, por ser Filho de Deus.

Quando agimos por impulso, podemos ser confrontados, e nossa fé abalada. Uma criada é o suficiente para amolecer o coração de Pedro. Naquela época, uma mulher não ameaçava um homem. Mas Pedro se sentiu ameaçado na primeira pressão.

Jesus sabia exatamente porque estava ali. Pedro não sabia. No deserto, a 2ª tentação era o reconhecimento. Nesse momento, o “canto da sereia” volta a rondar Jesus. O Filho de Deus sabe que seu sustento e reconhecimento vem do Pai, e não tenta (provoca) a Deus.

Só Lucas registra que Jesus olhou para Pedro e fitou seus olhos. O importante é mostrar que Pedro nega Jesus e Jesus olha para ele. O contraste entre o amigo de Deus e o amigo do homem. O amigo de Deus não nega, o amigo do homem desde que não coloque a sua vida em risco. Jesus é um homem que é amigo de Deus. Ele sabia que se fizesse a vontade de Deus, todos os homens seriam abençoados.

É fácil ler a Bíblia. O pesado é quando a Bíblia começa a ler a sua vida.

Sempre que a fé se afasta de Cristo, ela se torna violenta. Como se fosse preciso defender Deus. A reação natural do homem é se defender, se proteger. A reação não natural é dar a face e entender que Deus opera. Pedro só conseguiu sair dessa negação e ir para o homem das cartas, porque ele entendeu que não é ele que faz, não é ele que reage.

Religião vira violência, por causa do ímpeto de fazer algo. Ele é só amigo de homem, não amigo de Deus. Por isso Pedro cortou a orelha do homem. Pedro cai a ficha: “Eu não dou conta de sofrer por esse homem”; e sai dali amargurado.

Se você se mantém de pé, é porque Jesus tem cuidado de você. Devemos honrar a liderança, porque o líder intercede por nós e nos serve. A autoridade é dada ao que mais serve. O centro do livro de Levítico é a adoração, que significa prostração. Ou seja, reconhecer que não dá conta e dar tudo pra Ele, sabendo que pode tirar a sua vida. Você só adora a Deus de verdade, quando reconhece a sua incapacidade.

É natural fugir de Jesus na vergonha. Mas fique feliz! Você só sente vergonha porque o Espírito Santo te toca. Se você está incomodado com o pecado, o Espírito Santo está trabalhando em seu coração.

Quando as mulheres choram enquanto Jesus carrega a cruz, ele fala: Não chorem por mim, chorem por seus filhos. Ou seja, se fizeram isso comigo, farão pior com vocês que fizeram coisas erradas. Não chora por mim, eu sei porque estou passando por isso.

Lucas mostra Pilatos tentando livrar Jesus da morte três vezes. Jesus não morre por ser vítima do sistema. Mas porque Ele tinha o controle da situação. Jesus não agradou o mundo porque não quis. Mas porque não era papel dele.

Jesus sofre porque está cumprindo o plano de Deus, como oferta pelo pecado da humanidade. Nós sofremos porque já estamos condenados. Se você sofre pela justiça, você é um agraciado.

Referência: Lucas 22, 54-71



domingo, 20 de agosto de 2017

O Senhor nos chamou para ter vida em abundância


Nação representa a identidade, a cultura e pode existir sem território.  Estado precisa ser instituído (Israel foi instituído Estado em 1948). Jesus é a nossa pátria.

Não é o progresso/desenvolvimento humano que trás o Reino de Deus. Deus tem a sua própria maneira de trazer o seu Reino. O chamado “tempos do fim” é o tempo entre a primeira vinda de Jesus e a última. Pode o mundo acabar, mas não pode acabar a convicção de que somos de Deus; a esperança de que somos salvos por Ele.

Há tragédias que não podemos evitar. Mas há tragédia que nós mesmos provocamos. Em tempos difíceis, olhe para Ele. Só confiamos no que conhecemos.

Referência: Lucas 21, 25-38



domingo, 30 de julho de 2017

Para que estudar teologia?



Por que Deus nos chamou para pregar o Evangelho. Não existem várias interpretações, mas sim a coerência de quem está escrevendo para quem está lendo. O filactério era tipo caixinha colocada na testa e no braço esquerdo (para guardar a palavra na mente e no coração) com textos da Bíblia. Quanto maior a caixinha e os textos, quanto maior a oração, mais espiritual era.

O fariseu é legalista, quer se afastar tanto do pecado que vira extremista. O saduceu não acredita no mundo espiritual, é materialista, frio. Já o escriba tem domínio da Escritura, resolvia questões judaicas, fazia parte da elite teológica. Ninguém estava do lado de Jesus. Ele não quer fazer acordo com nenhum grupo. Ele quis falar a verdade. Por isso Ele vai sozinho para a cruz.

Naquela época, o homem vivia menos que a mulher (ia pro campo, era assaltado, morto por feras). Quando um homem casado morria, seu irmão se casava com a mulher dele e tinha relações (não por prazer) para que a herança não saísse da família. Era apenas uma questão de sobrevivência. Na vida eterna, não haverá morte. Então para que ter descendentes? Ou seja, não é necessário se casar.

Poligamia: homem tem várias mulheres; poliandria: mulher tem vários homens; Lei do levirato: casa para ter descendência, manter seu nome. A viúva na Bíblia era considerada reprovada por Deus, porque Deus tinha tomado seu marido e filhos. A oferta da viúva dava para comprar 3 refeições no dia. Ela ofertou o que ia comer no dia, porque confiava que Deus ia prover e sustentá-la no dia seguinte.

Todo filho, enquanto o pai está vivo, tem que honrá-lo e obedecê-lo. O pai é senhor do filho. Por isso que Abraão sai de casa, para não desobedecer seu pai e para se tornar pai de muitos. Então, como pode ter Davi um filho (Messias) e ser menor do que Ele? (essa é a pergunta que Jesus faz aos escribas) Para o seu filho ser maior do que ele, teria que ser divino. Só uma coisa poderia ser maior do que Davi: o próprio Deus.

 “Não nos deixe cair em tentação” Você só não peca porque Deus não deixa. Porque se Ele deixar você cair em tentação, você se perde. Por isso que o maior mandamento é amar ao próximo como a ti mesmo. Porque nós amamos a nós mesmos. Você se acha melhor do que Deus. Se você pudesse voltar atrás e mudar sua vida, você mudaria, porque só pensa em você.


Referência: Lucas 20, 27-47 ; 21, 1-6 

domingo, 16 de julho de 2017

Jesus veio diferente da forma como estavam esperando



Você não precisa levar alguém para a igreja para ela aceitar a Jesus. Você mesmo pode conduzi-la até Jesus. Nosso objetivo é não confiar as pessoas aos métodos, mas dar a eles o que recebemos de graça.

Lucas escreve para os gregos (que ansiavam por sabedoria) e lhes mostra a perfeição de Jesus (o homem perfeito) pela humildade. Do capítulo 19 a 24 do Evangelho de Lucas o tempo se discorre em uma semana. É chamada de “A semana da Paixão”.

Era comum a hospitalidade e que as pessoas emprestassem os seus animais aos grandes rabinos. Jumentos eram usados para procissões civis (Zc 9,9-10), cavalos eram usados para entradas triunfais militares. Jesus entra como o Rei da Paz. Os salmos 113 a 118 eram usados na Páscoa durante a romaria. Hosana significa “Salva-nos Senhor” (Salmo 118, 25-29). Jesus chora quando é exaltado pela multidão, porque Ele sabia que parte dessa multidão ia gritar: Crucifica-o!

O meu ego me impede de enxergar o verdadeiro Rei: Jesus. Ser sóbrio deve ser característica de todo cristão. Sobriedade é conseguir parar, estar fora do contexto e não ser influenciado por ninguém, mas enxergar o propósito de Deus.

O problema não era o que eles estavam fazendo (vender), mas ONDE e COMO estavam fazendo. Estavam fazendo a coisa errada porque os gentios não “mereciam a salvação”.
Hoje, depois que Jesus cumpriu sua missão, não existe mais a casa de Deus. Nós somos o templo do Espírito Santo. Nosso problema não é vender na igreja, mas nos desfazer dos outros e da vocação de Deus para ir até o outro.

Referência: Lucas 19, 28-48


domingo, 2 de julho de 2017

Ou você é servo ou não é. Não existe meio termo



O dízimo é um princípio de família. Quando eu entendo que Jesus se doou por mim na cruz, eu me sinto obrigado a dar tudo o que tenho, até o meu dinheiro. É por causa dessa entrega de amor, que nós podemos nos entregar aos outros.

O Reino de Deus é o governo de Deus no coração do homem. Enquanto Deus não governar o coração do homem, nada que o homem fizer dará resultado. Ou você é servo ou não é. Não existe meio termo.

Podemos estipular padrões humanos, mas no final das contas, Ele vai perguntar: O que você fez com a mina que eu te dei? A mina não é minha. É de Deus. Mas trabalhei com ela para melhorar e aumentar rendimento.

Se você não é fiel no pouco, não vai ser fiel no muito. Você recebe pequenas oportunidades para crescer como servo de Deus. Você só receberá minas maiores se souber lidar com o pouco.

Nós dizemos que temos a verdade, mas onde está o governo de Deus no coração do homem?

Referência: Lucas 19, 11-48




domingo, 28 de maio de 2017

O Reino de Deus será consumado quando Jesus voltar



Tudo depende do fundamento que você constrói. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mt 26,16) Quando o diálogo não fere a mensagem do Evangelho, ele é saudável. É impossível construir um relacionamento de amor, quando o pecado está presente. Porque o pecado nos leva a construir impérios de egoísmo.

Quando dizemos que Deus é soberano, não significa que Ele controla (apenas) nossa vida de cristão, mas que Ele controla a história. Ele controla o diabo.

O nosso Deus é humilde. No Reino de Deus, não existe a intenção de desbaratar para elevar uma raça. O Reino de Deus (por meio de Jesus) não vai te forçar a obedecer um rei tirano. Roma usava as cruzes na estrada para mostrar a quem fosse que eles eram poderosos. Jesus vem de modo invisível sem fazer alarde, porque Jesus está inaugurando um Reino de relacionamento e gratidão. Ele quer nos dizer: “Você está sendo chamado para este Reino, não porque Eu sou poderoso, mas porque Eu vos amo”.

É no retorno de Jesus que vamos ter a consumação de todas as coisas. Somos tidos como idiota porque cremos numa esperança que não vai falhar. Mas somente quem sabe de onde foi tirado por Deus, consegue ter esperança de que Jesus irá voltar. Somente loucos como Noé, conseguem servir a Deus com a esperança e gratidão.


Referência: Lucas 17, 20-37

domingo, 21 de maio de 2017

Há algo maior que a Lei



Há algo maior que a Lei. É reconhecer Jesus! A obra de Deus!

O Evangelho de Lucas é o evangelho dos oprimidos. É o que mais fala das mulheres, dos estrangeiros, dos necessitados. Lucas dialoga com um público que entende a Graça. Ele escreve para gregos e mostra que Jesus veio por eles. Lucas foi discípulo de Paulo. A visão que Paulo tem da graça de Deus já estava impregnada na igreja primitiva, quando Lucas escreveu este Evangelho. A Graça de Deus é maior do que a visão que os fariseus têm de Deus.
O juízo de Deus já está sobre pessoas que criam laços para desviar as pessoas do caminho de Jesus. Por isso, tenha um coração perdoador. Você não perdoar um irmão pode fazê-lo cair. E isso é um laço. Não crie um laço.

No que se refere ao Reino de Deus, você não tem poder de convencer de nada. O único que pode converter o coração e convencer alguém de que é pecador é o Espírito Santo. Nós queremos que as pessoas mudem. Mas quem pode fazer isso é só o Espírito Santo.

“Senhor, aumenta a nossa fé”. Pra ser uma pessoa melhor, é preciso da ajuda de Deus. Não é a quantidade de fé, mas a qualidade dela. A fé que sustenta a Igreja. Não vimos o rosto de Jesus, mas cremos e esperamos sua volta. E mesmo que morramos, cremos na ressurreição naquele dia. Essa é a mesma fé de Abrãao. A fé é algo que vem do Céu. Como o pecado nos separou de Deus, é Ele quem nos dá algo (a fé) para que possamos vê-Lo. Porque “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6).

Trabalhamos não só pelo contracheque no final do mês, mas porque sabemos que somos a embaixada de Deus na Terra. Trabalhamos para levar a Glória de Deus, para glória e honra de Deus. Tudo o que fizer, não é mais do que nossa obrigação, porque foi Deus quem mandou e não merecemos recompensa.

Referência: Lucas 17, 1-19




domingo, 9 de abril de 2017

A salvação é de graça, mas não é barata



A salvação é de graça, mas não é barata. Jesus está sempre de passagem, não tem morada fixa, é um peregrino. Eu também sou peregrina. A Terra não é meu lar. Estou aqui só de passagem.

Você não pode ser discípulo de Jesus, se você ama alguém no mesmo nível em que você ama Jesus. Você deve amar mais a Jesus. Se você não amar a Jesus mais que tudo, você não é discípulo. Você precisa amar mais a Jesus, para direcionar amor certo aos outros. O caminho de discípulo não tem volta. Ele vive para Jesus.

Nós queremos tornar fácil o acesso a uma coisa que nunca foi fácil. Podemos até cobrir a porta, mas ela continuará estreita.

O preço de seguir a Jesus é que é um caminho sem volta. Você vai amar mais a Ele, do que tudo. Jesus não está dizendo que você não pode ter coisas. Mas que você tem que amá-las menos. Amar Jesus mais, mesmo que isso custe a sua vida. Menos do que isso não é discipulado cristão.

Referência: Lucas 14, 25-35


domingo, 26 de março de 2017

Quem vai para o Céu?


Os evangelhos mencionam três grupos distintos de pessoas. O primeiro é o grupo dos fariseus, que se acham autossuficientes e merecedores da graça de Deus. O segundo grupo é a multidão. Sem conhecimento, está desesperada, mas nem sabe o que quer. O terceiro e último, mas não menos importante, é o grupo formado pelos discípulos, aqueles que são chamados para ir. E é sob essa perspectiva a reflexão de hoje.

Por que não se deve gloriar diante daquele que não conhece a Deus? Porque não é mérito nosso, é vontade de Deus, fomos escolhidos por Ele. Mas, infelizmente, vivemos em meritocracia, não sabemos viver a Graça. Pensam que se alguém é pobre, é porque não tem parte com Deus (fariseus), porque a prosperidade significa ter parte com Deus.

O pecado nos faz sofrer, mas ninguém sofre porque pecou. Por que uma pessoa que fez tudo errado a vida toda, é ruim, que não merece ir para o Céu, vai pro Céu? Pela Graça. Porque confiou em Jesus! Nós não temos o direito de ser feliz. Nós merecemos morrer porque o salário do pecado é a morte. Mas em Jesus temos todas as coisas. Fazer o bem é uma característica de ser filho de Deus. Não é do dia pra noite. Mas o Espírito Santo trabalha devagarinho.

Se você faz alguma coisa é porque Deus quis.
Se Deus não quiser, você não faz mais.
Você não cai porque Deus é bom, mas porque Ele não quer que você se perca.

E então, em qual grupo você está?


Referência: Marcos 3, 7-19

domingo, 5 de março de 2017

Post Tenebras Lux



A paz que vivemos é por que o juízo que está apontado para nós, será batizada Nele. Somente os que creem que o juízo foi cumprido em Jesus, serão salvos. Ele levou sobre si as nossas dores. A paz daquele que crê é totalmente diferente da paz que o mundo quer. O mundo busca a paz mundial por meio de uma falsa tolerância. Jesus vem com a mensagem que não agrada quem quer dominar sua própria vida. Por isso, Ele salva aquele que põe sua confiança Nele.

A mensagem de Jesus é radical e desafiadora aos olhos de um mundo tolerante. O Rei está aqui e precisamos nos arrepender para este Rei. A cruz desafia as pessoas a tomarem uma posição. Jesus levou o castigo que nos traz a paz, mas a mensagem Dele nos força a tomar uma posição. Quem acredita que não precisa tomar uma posição, já está posicionado. A paz com Deus só virá para aqueles que confiarem em Jesus.

Toda multidão só está interessada em ouvir algo para si mesmo. Cada pessoa precisa tomar uma decisão e essa decisão não pode ser tomada pelo efeito manada. Se você continuar deixando se levar, você será levado para onde Ele não está. Enquanto não estamos em Cristo, somos inimigos de Deus. O tempo não terminou. Esse parêntese só existe para que possamos proclamar. Levar as pessoas a Jesus não é responsabilidade do culto. O culto é para o seu crescimento. Mas você tem que levar Jesus às pessoas em todo lugar.

Nós temos a paz com Deus, que o mundo traz divisão, porque somos tidos como preconceituosos por afirmar que nós temos a verdade absoluta. E se alguém não se arrepender, vai perecer. Se brecha existe, o sangue de Jesus é ralo. Não existe brecha, o que existe é a consequência dos nossos atos. Resultado do mundo caído, do pecado. Nossos atos são pecaminosos, porque estamos no pecado. Precisamos nos arrepender agora. Vai chegar um tempo em que a longanimidade se fecha e a divisão dura para sempre. Nosso problema é que nossa conduta não condiz com o evangelho esporádico. Não conseguimos pregar em casa, com nossa vida.

Como vamos evangelizar? Com a nossa vida, todo o tempo. Evangelismo não é um departamento. É uma característica da igreja. Tudo o que você faz, você pode fazer com os olhos na eternidade. Você pode fazer e ser o que quiser, desde que esteja com os olhos na eternidade. Que se dane o seu carro melhor, mas que importe o seu irmão recebendo a mensagem do Evangelho. Nossa obrigação não é salvar ninguém, mas apresentar o Salvador.

Referência: Lucas 12, 49-59 ; 13, 1-9


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Fermento é o que faz o pão azedar



Jesus não é contra a lei. Mas sim contra a forma que os fariseus a impõem. É contra a distorção da lei que Jesus se levanta, não contra a lei. Jesus cumpriu toda a lei.  

Não devemos permitir que o fermento (corrupção das coisas boas) estrague a nossa vida. Fermento é o que faz o pão azedar. Aquilo que é bom, se não estiver sob a Graça de Deus, azeda e estraga o resto. Em uma igreja, por exemplo, a infra-estrutura existe para servir o Corpo, mas a igreja existe sem ela. Jesus não é falta. Se você não tiver Jesus, você não tem nada.

Não devemos temer os homens que podem nos matar. Devemos temer a Deus, que também pode nos matar, mas pode nos lançar no inferno. E se você acha que isso é muito extremo, cuidado! Você só não é tão ruim porque ninguém te deu oportunidade ainda; Se for criado, nós caímos.

Quando você conclui que é bom, não há lugar para a Graça. Não há lugar para a graça quando você acha que está ajudando Deus na sua salvação.

Referência: Lucas 12, 1-12

domingo, 22 de janeiro de 2017

O que é o cristianismo?




A Bíblia é um livro de discipulado que nos traz a boa notícia do Evangelho e tira o trono do egoísmo dos nossos corações. O caminho do Evangelho é sempre o caminho do dar. Jesus nunca se coloca na posição de ter que se provar. Jesus não trabalha com reputação, mas com caráter. Reputação é o que as pessoas dizem de você, caráter é o que Deus diz de você.

Um religioso tem cara, cheiro e linguajar de crente, mas está morto.
Um religioso além de estar enganando a si mesmo, engana os outros.
Um religioso está sentado no trono dizendo quem é Deus e quem não é.
Religiosos querem distância de pessoas que julgam não ser merecedores de Deus.

Cristãos querem relacionamento.
Jesus não trata quem é chamado de pecador com nojo, mas com amor.
Amor é diferente de sentimento. Porque amor é quando os seus olhos enxergam necessidade, enxergam o outro.

A vida não é feita de emoções, mas de olhar. A maneira de olhar a vida determina quem você é. Se você enxergar da maneira certa, você ilumina o ambiente. Se você tem os óculos certos, sua vida vai demonstrar o olhar de Jesus.

Referência: Lucas 11, 29-44


domingo, 15 de janeiro de 2017

Não existe livre-arbítrio







Dos quatro evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João), Lucas teve a preocupação de ordenar os fatos. Os judeus esperavam o Messias (Lucas 11, 19-20). Jesus não está somente interessado em salvar pecadores, mas também em abrir os olhos dos religiosos. A religiosidade piora o homem, porque ela é cada vez mais usada pelo diabo (Lucas 11,26). Quando Deus se torna um meio, Satanás ri na nossa cara. As trevas não querem se exaltar. Elas querem que você se exalte. Em Lucas, capítulo 11, nos versículos 17 e 18, Jesus confirma a existência de Satanás. Belzebu é mesmo que Baal zebu (deus dos filisteus) e seu nome significa deus das moscas. Jesus é mais forte que Satanás (Lucas 11, 21-22). Por isso, Satanás não busca destruir aquilo que não vai destruir nosso relacionamento com Deus.

A maior batalha espiritual é na construção do pensamento. Mais nos púlpitos do que no joelho dobrado. Se intercessores oram, mas nos púlpitos se prega bobagem: bobagem prevalecerá. A igreja perece, não por falta de oração, mas por falta de ensino.

Quando o ódio ocupa nossa vida, perdemos a capacidade de pensar. Um cristão maduro é capaz de no meio da tribulação, parar e analisar com ajuda do Espírito Santo. Não existe neutralidade na vida e no homem. O homem é mau. Um cristão neutro é um religioso que tem Deus para si, mas não aceita o que Deus fez na vida do outro. Se você não está no caminho de discipulado de Jesus, você é uma pedra de tropeço.

Todos que estão no pecado, estão dominados pelo mau. Somente Jesus nos liberta. Se eu não deixo Jesus controlar minha vida, sou controlada por outra força. Ninguém escolhe nada sem qualquer influência. Não existe livre-arbítrio. Ou somos influenciados pelo Espírito Santo, sendo forjados imagem e semelhança de Cristo, ou somos influenciados pelo mundo.

A autoajuda está tão presente nas igrejas, porque satisfaz o ego e faz as pessoas voltarem. Jesus não é um meio para realizar sonhos. Jesus veio para mostrar que os seus sonhos são pequenos demais. A boa nova é que se Jesus começou a boa obra em nós, Ele irá terminá-la, porque Ele é capaz.

Tudo o que dói (quando achamos que estamos certos), Jesus vai nos transformando. Obedecer não é dizer “Sim, Senhor!” mas se mover na direção. A fé tem pernas. O maior projeto de felicidade que um homem pode ter: conhecer a Deus. No mundo quanto mais você trabalha, mais longe se vai. No reino de Deus, quanto mais você se rende, mais longe se vai.


Referência: Lucas 11, 14-28




domingo, 8 de janeiro de 2017

E esse tal avivamento?


                                               
                                                       

Avivamento acontece com pessoas começando a orar. Elas oram porque são apaixonadas e entendem que esse relacionamento é o centro da vida delas. Uma pessoa avivada, que ora, tem um conhecimento mais aprofundado do que um doutor.

Jesus nos ensina a orar porque oração é relacionamento. Não é possível ter amizade com alguém que você não conversa.
Não adianta fazer curso de teologia se você não ora. Avivamento começa com oração. Quanto mais tempo se passa orando, mais necessidade tem de orar. Quanto mais tempo se passa com um amigo, mais necessidade se tem dessa amizade. Quando você começa a orar, aparece a convicção do pecado. Não é de imediato, mas aos poucos. Nós somos maus, é o Espírito Santo que nos transforma.

Avivamento vai envolver a transformação da sociedade. Deus não vai usar alguém que não tem esperança e não acredita que as coisas podem ser mudadas. Você não vai conseguir mudanças efetivas duradouras e eternas, se não for pelo Espírito Santo.

Onde estou nesta jornada? No processo. Caminhando. Caindo. Ralando os joelhos. Chorando. Mas levantando e continuando. Como comecei? Lendo a Bíblia todos os dias, um pouquinho. Anoto as minhas partes favoritas. Canto e converso com Deus. Danço com Jesus. Sussurro ao Espírito Santo. Comece você também. Afinal, como você quer morar no céu se não conversa com o Criador? Se vamos passar a eternidade ao lado Dele, precisamos de assunto, certo?


Referência: Lucas 11, 5-13

domingo, 1 de janeiro de 2017

Simul Justus et Peccator



O primeiro culto realizado no mundo foi registrado no livro de Gênesis, no qual Deus chama Adão e Eva a cultivarem o mundo. Isso é culto. Aquilo que acontece nas igrejas é outra coisa e pode ser definido como reunião. A reunião acaba, mas o culto nunca termina. Além disso, ao contrário do que dizem por aí, você não ganha nada a mais por dar o dízimo. Porque já ganhou tudo para viver bem. Um dos motivos do dízimo é a compreensão de que agora somos uma família e o “nós” antecede o “eu”. E se você não entendeu que agora somos escravos de Cristo, é porque você ainda é escravo dos seus domínios.

Nossa, mas por que falar disso aqui? Porque o Evangelho é a melhor notícia, vindo da pessoa mais importante, sobre o assunto mais urgente para as pessoas mais carentes. Pela fé, não preciso mais confiar em mim, porque em mim não há nada de confiança. Só há alegria de verdade quando se entrega totalmente nos braços de Deus.

O texto bíblico de hoje está no primeiro capítulo de Filipenses, versículos de 3 a 11. A carta de Filipenses é considerada a carta da alegria. Se trata de união. Não existe comunhão se não temos nada em comum. O que faz a Igreja ter comunhão é quando colocamos aquilo que pode nos tornar em comum: servir.

Existe algo que não pode parar nenhuma comunhão: oração. A vida começa em oração. Infelizmente, a maior religião no mundo chama-se consumismo, pois oramos a Deus e nos relacionamos pelo consumo do que o outro pode nos oferecer.

Só o Espírito Santo transforma, mas precisamos ser cooperadores do Reino. No discipulado de Jesus, primeiro se perde, se rende, se arrepende; porque não conseguimos ter comunhão até deixar nossos interesses de lado. A obra é de Jesus, os meios são de Jesus. Ele nos sustenta, Ele vibra conosco, Ele é a mão invisível que guia a nossa vida.

Só é possível ser comuns sendo diferentes socialmente, quando a Graça nos alcançou.

Como você ama a Deus se não se propõe a conhecê-Lo? Para que o amor aumente deve haver conhecimento. Só o conhecimento vai levar você ao ponto de conhecer a Deus e conhecer a si mesmo. Se quer amar mais, se parecer mais com Jesus, conheça mais. Quando aumentamos o conhecimento de Deus, aumentamos a comunhão e a misericórdia. Se você não conhecer a Deus, não vai perceber o mundo aos olhos de Deus, e não vai ter comunhão.

Os maiores prazeres começam com disciplina e sacrifícios. O que é eterno custa caro diante de um mundo de facilidades. É Deus quem faz. E ele te chama a fazer parte do joelho dobrado. O cristianismo não pode ser banalizado por nossos sonhos materiais. Nossa preocupação não deve ser no resultado, mas em conhecer e perceber. Porque isso nos fará amar mais.


Referência: Filipenses 1, 3-11