domingo, 25 de março de 2018

Você não pode ser cristão, se quiser ser dono do seu nariz!



A forma como enxergamos o futuro a partir do poder, dinheiro e sexo determina quem somos. Não queira ser outra pessoa, não queira mudar a sua personalidade, mas deixe Deus ressignificar e transformar a sua personalidade.

Deus não nos chama para um novo lugar, mas dá significado à nossa vida.

Visão da Família eterna: o que vivemos hoje é uma passagem.
Visão da Jornada eterna: a nossa caminhada se estende no porvir.
Vida apontada para o amante eterno: o final feliz da nossa história é quando cairmos nos braços do Salvador. O sexo é apenas um relance do eterno.

Casamento tem muitos problemas mesmo, porque Deus está nos preparando através do outro, para nossa jornada. O casamento não te faz feliz plenamente, porque só Deus consegue. Entrar na vida de alguém é levar essa pessoa a um relacionamento público e crescente com Deus.
Você não pode ter intimidade, sem dependência. Sexo não é auto-satisfação, é auto-doação.

O processo de Deus na sua vida é diferente do processo no outro. Se você não ensinar o outro a conhecer o que é Eterno, as regras serão inúteis. É preciso desconstruir o pensamento religioso, para que Deus construa no interno do seu coração, o Reino Dele.

Toda religião sem Cristo, gera perversidade.
Você não pode ser cristão, se quiser ser dono do seu nariz!
Deixa Deus cuidar de você. Nós somos do Senhor.

Referência: 1 Co 7, 17-40

domingo, 18 de março de 2018

Por que o sexo nunca nos sacia completamente?



Deus faz as coisas por meio do tempo. Deus usa as relações e o tempo para nos abrir os olhos. Jesus te salvou não para que você seja um super crente, mas para que você seja mais humano. Porque Ele te criou humano e viu que isso era bom.

Todo extremo é prejudicial.
Existem princípios e não regras. 

O casamento é de Deus. E só em Cristo vamos ter plenitude de cuidar do nosso corpo para o outro. Não conseguimos nos entregar a Deus, que vai nos capacitar à entrega ao outro. A luxúria é o excesso de prazer. Se marido e mulher, só faz sexo quando sente vontade, está cometendo o pecado da luxúria. 

O sexo é uma renovação de votos. É semelhante à Ceia do Senhor. E você não se entrega por completo a qualquer um. A relação sexual nunca vai nos completar porque temos o vazio do Noivo. O celibato não é maior que o casamento. Ambos tem valor.

Se Deus te salvou, Ele também está sendo canal de bençãos para quem está perto de você.

Referência: 1 Co 7, 1-16

domingo, 11 de março de 2018

Igreja não é onde se vai. Igreja é quem nós somos.



O apóstolo Paulo levou a Graça até as pessoas, para tirar o jugo da responsabilidade. Por mais que você estude, somente o Espírito Santo é capaz de nos revelar a vontade de Deus, porque existe a barreira do pecado. Se tem uma passagem que você não gosta de ler, é ela que você tem que estudar. 

Os gregos tinham duas crenças. Os ascéticos, que viviam de modo a não sentir qualquer prazer e assim atingir a perfeição, e os devassos, que pensavam "já que o corpo vai se decompor, vou fazer o que eu quiser (beber, fumar, transar) porque o que importa é a alma e quando eu morrer, o Espírito volta para Deus". É daí que surge a crença nas igrejas de "eu sou um espírito, tenho uma alma e moro em um corpo". Mas isso é uma crença errada, isso não é cristã. Porque Quando morrermos, nosso corpo vai ressuscitar junto com a nossa alma e nosso espírito. O corpo é bom. Jesus ressuscitou e teve um corpo. 

Jejum é bom quando está dentro de um propósito. Logo, nada que você fizer ou não fizer, te levará para o Céu. Deus é quem se prontificou em te salvar, pela Graça. Não precisa se preocupar com o que fazer, porque Ele cuida de você. 

Faça tudo. Mas se aquilo te domina, não faça aquilo. É pecado querer chegar no horário? Não! Mas se isso te faz ser neurótico, é! A Bíblia te dá liberdade para dizer NÃO ao que te domina. Se Deus é o seu único Senhor, você pode fazer tudo. Você só não pode ser dominado por Ele, porque nós somos Dele.Somos livres para dizer não ao pecado. Somente Adão e Jesus tiveram o livre-arbítrio. Porque todos estão debaixo do pecado e nossas decisões são influenciadas por ele.

Falta de comunhão com Deus e falta de comunhão com o próximo. Todos os pecados provém disso. Quando entendemos a nossa identidade em Cristo, dar algo não é um peso, mas um prazer. Não existe uma lista de pecados que devemos evitar. Não existe preceitos a serem seguidos para alcançar a salvação. Mas o Espírito Santo nos santifica. A partir do momento que Jesus te salva, você tem a liberdade de dizer não ao pecado, porque você não está mais sozinho.

A igreja não é santa por sua estrutura física, mas porque o Corpo está presente ali e Jesus está presente no Corpo. Igreja é reunião. O Tempo é lugar de adoração. O Templo não é um lugar, é você. Deus habita em você. Logo, todo pecado cometido é feito na presença Dele. Você não vai pecar contra o corpo, não porque está na Lei, mas porque seu corpo é Dele. Você é comprado. Não pertencemos a nós mesmos, não somos escravos de homem nenhum. Sou escravo do Único que pode ser meu dono: Deus. Se Ele é teu dono, Ele te diz o que você vai fazer, você gostando ou não. A gente não faz o que a gente gosta, a gente faz o que Ele gosta.

O sexo fora do casamento é proibido não por imoralidade, mas porque o sexo é casamento. Se você faz sexo com uma pessoa, você está se unindo em casamento com ela.

A salvação é eterna. A aliança que Jesus firmou com seu sangue é eterna porque o noivo é eterno.

Nós falamos que somos cristãos, mas não cremos que Deus é quem nos sustenta. Preferimos nos submeter aos homens, para ter um salário, do que nos submeter a Deus.

Temos que aprender a admirar a natureza e o que Deus fez, e dar glória a Deus por sua criação. O sentimento de cuidar das coisas é algo intrínseco do filho que ama o Pai. Não diga que você perdeu, mas que Ele tomou. Nada é nosso, Tudo é Ele. Por isso, não podemos pecar com o nosso corpo, porque Ele não é nosso. 

Referência: 1 Co 6, 12-20

domingo, 4 de março de 2018

Se possível tenham paz com todos




O nosso chamado é para a unidade e santidade, não a uniformidade. Deus quer que sejamos um, sendo diferentes. Sempre haverá conflitos. Nós é que temos que aprender a lidar. Nem todas as questões são passíveis de serem resolvidas na Igreja. Nos primórdios, a justiça era auto-tutela, o mais forte prevalecia. No império romano, surgiu um sistema de arbitragem, onde homens influentes eram eleitos árbitros para resolver e julgar. Os pobres não tinham acesso. Hoje, o Estado é o administrador da justiça (executivo, legislativo, judiciário). O Estado é que tem o poder de dizer o que é certo e o que é errado.

Se possível, devemos ter paz com todos. Podemos ter fracassos, mas não devemos fazer alarde do problema, senão quebramos o testemunho da igreja. Nada é mais poderoso na quebra do testemunho da igreja, do que a quebra do relacionamento dos irmãos. Se havemos de julgar o mundo, é incoerente levar as nossas causas para serem julgadas por aqueles que iremos julgar. Juízo é tornar claro todas as coisas, trazer consciência e, não somente, condenar.

Nosso propósito não se resume a ter experiências com Deus. Os animais e as plantas têm experiência com Deus. Mas somente nós podemos ter consciência dessa experiência e proclamar quem Ele é. Porque o nosso chamado é tornar Ele conhecido por todos. Também somos chamados a sofrer o dano. Quando você dá a sua face, você é ferido na honra. Quando você caminha mais uma milha, você é ferido na sua vontade.

Às vezes, estender o perdão a alguém é tomar o prejuízo. Mas Jesus não nos deixou livres para escolher. O único motivo pelo qual fomos salvos, é para estender esse perdão aos outros. Não importa se algum dia você foi imoral, adúltero, homossexual, ladrão, bêbado, caluniador, maldizente (2 Co 6, 9-10). Importa que um dia você foi lavado, justificado e chamado à santificação.

Referência: 1 Co 6, 1-11