terça-feira, 26 de junho de 2018

Protestantes x Católicos


"As guerras religiosas entre católicos e protestantes que varreram a Europa nos séculos XVI e XVII são particularmente conhecidas. Todos os envolvidos aceitavam a divindade de Cristo e Seu evangelho de amor e compaixão. No entanto, eles discordavam quanto à natureza desse amor. Os protestantes acreditavam que o amor divino é tão grande que Deus encarnou e se permitiu ser torturado e crucificado, redimindo, desse modo, o pecado original e abrindo as portas do Céu a todos aqueles que professassem a fé Nele. Os católicos defendiam que a fé, embora essencial, não era suficiente. Para entrar no Céu, os crentes tinham de participar de rituais na igreja e fazer boas ações. Os protestantes se recusavam a aceitar isso, argumentando que essa compensação diminuía a grandeza e o amor de Deus. Quem quer que pense que a entrada no Céu depende de suas boas ações magnifica sua própria importância e insinua que o sofrimento de Cristo na cruz e o amor dde Deus pela humanidade não são suficientes."

Trecho do livro: Sapiens Uma Breve Historia da Humanidade de Yuval Noah Harari

domingo, 24 de junho de 2018

A porta, o alvo e o caminho



A fé é a certeza de algo que se espera e a convicção de fatos. Todo cristão sabe que Jesus voltará e sabe que Ele morreu. A fé é um dom dado por Deus. Confiar em Deus é suficiente. Quando Jesus disse "A tua fé te salvou" significa que "A tua confiança em mim, te salvou".

Ter esperança é a certeza de que a palavra de Deus sobre nós se cumprirá. A esperança nos move em direção ao Reino de Deus. Programa a nossa vida para promover o Reino de Deus em todo lugar. A esperança é uma antecipação.

A fé é a porta, a esperança é o alvo e o caminho é o amor.
Precisamos de uma fonte exata de amor para não nos enganarmos. O amor não é um sentimento, é um evento. O evento da cruz. O fundamento do amor pra nós tem que ser a cruz. O amor é um impulso em direção ao seu irmão. Se Deus nos amou assim, temos que amar o outro. Se Deus cuida da nossa vida, não precisamos nos preocupar conosco. Então vamos cuidar do outro. Se não houver amor,é como ser um pagão. Se tudo o que a gente faz não tem fundamento na cruz,é inútil, é igual a qualquer religião. 

Fé, esperança e amor é o que define um cristão. São virtudes, por isso são um hábito. 
Deus nos olha como crianças, seus filhinhos.
Quando nos tornarmos adultos, O conheceremos pessoalmente. 
Passaremos a eternidade conhecendo a Deus profundamente. 

Referência: 1 Co 13, 1-13

domingo, 17 de junho de 2018

Igreja não é lugar de afinações



A realidade do pecado é estarrecedora em nós. Por isso precisamos da Palavra de Deus todos os dias em nós. A relação verticalizada com Deus leva automaticamente a uma relação horizontalizada com o outro. A individualidade Deus não tira de ninguém, o que se tira é o individualismo. 

A gente busca afinidade. Igreja não é lugar de afinações. É lugar de diversidade, de percepções de mundo diversas. Só o Espírito de Deus pode reunir a diversidade em um mesmo local. E como Paulo acredita que Jesus está reunindo esse povo, ele não desiste da igreja de Coríntios. 

Como o pecado é grave, a gente deturpa até as coisas que vem de Deus. A igreja de Corinto estava trazendo a bagagem do mundo pagão para dentro da igreja e eles acreditavam que o dom recebido de Deus era alcançado por mérito. As pessoas começaram a buscar posição de destaque dentro da igreja. E buscavam o poder de Deus para sua própria salvação. Mas quando se busca a vontade de Deus, o poder Dele está subjugado. Buscar a vontade de Deus não é fácil. Porque ela pode nos contrapor, até no próprio poder. 

O que vamos viver na Glória jamais terá espaço para a salvação de alguém que se resolveu sozinho. O orgulho de caminhar sozinho não faz parte do que é a construção da igreja fundamentada em Cristo. 

Dom é dádiva. Você não tem mérito. É o Espírito Santo quem decide por livre vontade a quem dá e vocaciona-o. Pra você chorar com a contrição necessária ao arrependimento, você já está abençoado. Porque senão você não vai chorar com nenhuma contrição. Abençoados vocês já são ao exercer misericórdia. Porque só um abençoado exerce misericórdia. 

Satanás é repetitivo. O que ele faz é desfocar o ser humano das dádivas de Deus. Como se Deus estivesse sempre errado. E quando somos convencidos de que Deus está errado, a primeira coisa que surge no coração humano é um estado de descontentamento e ingratidão. Que é contrário a toda adoração devida a Deus como criador, porque a gente é desfocado. 

O Evangelho começa a corrigir essa distorção. Tudo é dádiva. Você tem muito mais dádiva do que sofrimento. Mas o problema é quando a sua noção de dádiva é correspondente aos seus desejos. Porque Deus tem que se adaptar às suas mesquinharias. 

O fundamento da igreja deve estar em Cristo. O perdão e o arrependimento é o que dá capacidade a essa igreja de não se matar. A unidade é mantida quando Cristo é o fundamento, e o Espírito ensina a ter paciência. 

Referência: 1Co 12, 12-31

domingo, 10 de junho de 2018

O dom espiritual pode edificar ou destruir a sua vida



Por que valorizamos as pessoas a partir do que Deus faz através delas?

Os dons espirituais não são o retrato da saúde de uma igreja.
A manifestação dos dons não esta ligada à saúde da sua espiritualidade.
A nossa espiritualidade não provoca maior manifestação de milagres, mas sim a nossa necessidade.

Ninguém consegue viver em um mundo hostil, sem o poder do Espírito de Deus.
Toda manifestação que não apontar para Jesus, é falácia. É demoníaco ou carnal.
Os dons espirituais passam pelo critério da autenticidade quando colocam Jesus em evidência e não a pessoa usada.
Muitas pessoas creem em Jesus. Mas poucas confessam seu amor a Ele publicamente de tal maneira que se submetem ao senhorio de Jesus.

A verdadeira espiritualidade não conduz a pessoa ao êxtase ao individualismo.
Não são para te levar pra fora, mas te jogar pra dentro. Não pode te afastar das pessoas,mas se aproximar delas. Os dons espirituais são para o coletivo. 

Os dons não são o resultado da nossa saúde, mas eles surgem para nos dar saúde.
O dom provém de algo que não se pode merecer. É graça.
Não existe hierarquia no Reino. Existe diversidade. Todas as pessoas na igreja podem ser usadas por Deus com algum dom. É o Espírito que concede e Ele concede a todos. 

Se você é regenerado em Deus, você é iniciado Nele e Ele vai te conduzir no caminho. 
Deus nos concede dons pela graça, para o serviço e nos capacita. 
A nossa parte é apenas dizer: Pode me usar. 

Se você tem um dom, ele não é para você, é para o outro. 

Referência: 1Co 12, 1-11

domingo, 3 de junho de 2018

Nós refletimos quem Deus é



Porque Deus é unidade, Ele deseja que sejamos um.
Porque Deus é família, Ele nos plantou em família.
Nós refletimos quem Deus é.
Temos uma enorme capacidade de deturpar tudo aquilo que Deus criou para nos abençoar.
Começamos a olhar para a igreja como um clube social, ao invés de enxergar como um lugar de nos santificarmos juntos.
Quando invertemos o propósito de Deus, deixamos de trabalhar para Ele. E se não estamos trabalhando para Deus, estamos trabalhando para o diabo. Não há uma posição neutra.
A Ceia do Senhor é um canal de graça. Se a fazemos de uma forma errada, estamos entulhando esse canal.
Ninguém é chamado para ser igreja e permanecer em nossa individualidade. Somos chamados para sermos unificados, uma família, um só propósito. Assim como Ele é nós (pai, Filho e Espírito Santo). São 3 mas são 1.

Quando o culto não está centrado em Deus, ele está centrado em nós. Quando você vai à igreja centrado em seus próprios desejos você vai embora pior.
Queremos nos casar com Cristo, mas não queremos nos casar com a igreja. Não é possível querer Cristo e desprezar o Corpo, porque é uma coisa só.
Ás vezes a afinidade é estabelecida pelo inferno. Porque nos fechamos em um grupo que ninguém mais entra.
O trabalho de Deus é fazer-nos enxergar uns aos outros. Não é possível casar com o cabeça, sem casar com o corpo. Se você não cultua a Deus, está cultuando a si mesmo. A Ceia é do Senhor, não é sua.

A coisa mais terrível é um cristão sem esperança. Quando ele ceia sem a esperança do que está por vir, sem esperar Cristo, ele vive buscando o maior prazer que esta terra pode trazer. Estar sem esperança é estar desesperado. Todos nós fomos afetados pelo pecado. A diferença é que alguns reconhecem que não são dignos. E são alcançados.

Referência: 1 Co 11, 17-34