domingo, 22 de abril de 2018

Confiança que leva à ruína



Se aproxime da Palavra de Deus e aprenda sempre. Não por você, mas pelo seu próximo. O seu próximo precisa de você. A carência muda, mas a necessidade é a mesma. Sempre precisamos de um abrigo seguro. 

A igreja de Corinto se sentia superior em relação às outras igrejas, devido a influência grega do amor ao conhecimento. Quando você imagina que o seu nível de aprovação de Deus está lá em cima, inverta. Porque a coisa está ficando ruim pro seu lado. Você está grande diante de Deus quando você se vê inferior aos outros. Quando você está lavando os pés, aí é o primeiro. 

Um ídolo é a projeção da sua própria vaidade. Quando você adora alguma coisa que não é Deus, o Espírito Santo para de falar ao seu coração e você se alegra. Se alegrar diante de outros deuses, é entregar-se às suas próprias paixões.

Nós podemos ser orgulhosos. Quando você pensa que sabe o que é melhor pra sua vida do que Deus, você está murmurando e tomando o lugar de Deus. Quando precisamos dar um passo em direção a Deus, achamos muito difícil e preferimos regredir do que seguir adiante. 

O povo de Deus cai, quando se mistura. A queda se dá quando somos orgulhosos, vaidosos. A fraqueza acontece quando imaginamos que não vamos cair porque somos de uma igreja. Não é a igreja que fortalece alguém, é a Graça de Deus.

Quando você confia em si mesmo, naquilo que você vê, achando que toda manifestação de Deus depende de você. A ruína acontece quando achamos que estamos prontos. Você projeta a sua vaidade, quando acredita que é por você que algo bom acontece. 

Quando você faz com que sua equipe seja tão boa quanto você, você atingiu o ápice de uma gestão. Você não pode ser essencial, para que as coisas andem. Se isso acontece no mundo, quanto mais nas coisas de Cristo. Assim, não é a direção de uma comunidade que a faz caminhar, mas o Espírito Santo, que tem o trabalho de conduzir o Corpo à vontade de Deus. 

Se você tem dom espiritual na igreja, que bom! Se não tem, que bom também! Deus é quem sabe o que é necessário. A esperança da igreja tem que ser escatológica: a vinda de Jesus.

Referência: 1Co 10, 1-13

domingo, 15 de abril de 2018

A empatia foi morta pelo legalismo



Liberdade é um princípio tão caro, que está ligado à identidade. Gostando ou não, a liberdade tem limites. E não gostamos, não é da nossa natureza. Para a vida em sociedade dar certo, há regras que devem ser aceitas. Não é só porque é pecado que vamos deixar de fazer algumas coisas. Nós cristãos somos livres, por isso somos condescendentes e não condenadores.

O legalismo mata a empatia. Como? Quando a minha noção de certo e errado é mais importante naquele momento. O ímpio só faz o que é errado, porque não tem a mente de Cristo. E sou legalista quando quero colocar isto nele.

Há várias maneiras de pregar o Evangelho! Nós somos livres, por isso devemos colocar o outro acima de nós. As pessoas precisam ser mais importantes do que nós. E isso é difícil porque somos egoístas. A liberdade cristã é verdadeira quando saímos da nossa zona de conforto e vamos em direção ao outro. Entende que a necessidade do outro é maior do que o seu próprio prazer e satisfação.

Só pode ser desqualificado de algo, quem tem o senso de missão. A minha missão tem que ser para a glória de Deus. E a nossa missão é difícil, por isso é tão fácil ser desqualificado.  A missão de vida de cada um de nós se une com a missão dos outros e constrói a missão da igreja. Porque a gente é livre, buscamos a edificação ao invés da própria satisfação.

Referência: 1 Co 9, 1-27

domingo, 8 de abril de 2018

Não faz sentido conhecer sem ser conhecido de Deus



Acontece de Deus nos dar a liberdade, mas em nossa mente ainda estamos presos e não conseguimos sair dessa condição.

Não adianta ser liberto por fora e escravo por dentro, dominado por pensamentos terrenos.

O projeto de Deus não é que você se converta e fique a vida inteira no jardim de infância. O desejo de Deus é que você progrida e tenha a sua vida transformada.

Em sacrifícios pagãos, o animal era dividido em 3 partes: uma parte ficava para o sacerdote, uma parte era usada no sacrifício e a última era devolvida para o ofertante. Essa carne devolvida era comercializada em açougue, era utilizada em festas. Era a melhor carne e tinha um preço excelente.

O problema de vocês e achar que por muito saber, você pensa que é o dono da verdade. Conhecer versículos, ser um exímio teólogo, não te torna um cristão maduro. Porque para Deus o conhecimento deve ser regado à amor. Conhecimento sem amor só gera soberba, arrogância, incompreensão. Não faz sentido conhecer sem ser conhecido de Deus. 

As maiores heresias nascem da Bíblia. O conhecimento de Deus te leva a ser uma pessoa humilde, jamais arrogante. Quando Deus se revela em parte, você vê que entende pouco e sabe pouco. O amor deve controlar o nosso conhecimento. Senão a gente só ofende o irmão. 

Quem se julga forte tem que ser tolerante para o conhecimento produzir maturidade no que é fraco. Não peque contra a consciência. Porque vai afetar o mais fraco. Seja livre para se abster. Se você não consegue se abster é porque você não é livre. Só ainda não se deu conta disso. O que eu como é menos importante do que o meu irmão. O apóstolo Paulo prefere se abster de comer algo que ele pode comer, para não escandalizar o seu irmão.

Precisamos ser libertos em nossa mente e jeito de ser. 
Precisamos amar mais e ser mais tolerantes.

Referência: 1 Co 8, 1-13