domingo, 18 de fevereiro de 2018

Deus projetou. Jesus executou. O Espírito Santo aplicou



Por ser uma cidade com pessoas diversas, Corinto tinha uma cultura diversa. Os cristãos queriam trazer essa cultura para dentro da igreja. A igreja estava ameaçada pelo espírito de divisão por causa das projeções dos líderes. Apesar de serem ricos em dons espirituais, eles estavam se desviando do foco.

Paulo comparou a igreja com uma família. Você nasce como um bebê, mas é exigido maturidade. O Evangelho é o mesmo. Os métodos são diferentes. Deus é quem dá o crescimento. Nós somos cooperadores, nem missionários somos, porque a missão é de Deus.

O fundamento já foi lançado. Nós construímos sobre a base certa, a pedra angular: Cristo crucificado. Tudo que é construído, tem que ser sobre a base. Construir com algo precioso é lindo. Demora, mas quando vem o fogo, o ouro é refinado e purificado.

O ministro de Cristo é um escravo condenado à morte, sem vontade própria. É assim que Paulo se considera e quer ser visto pelos seus irmãos. Um despenseiro é um superintendente em relação aos outros escravos, mas ele também é escravo. Ele administra a despensa, mas não tinha a responsabilidade de enchê-la. Ele é responsável por uma alimentação adequada. Se é hora de tomar leite, ele não dá churrasco. Se é hora da refeição, ele não traz a sobremesa antes.

Não podemos ter medo de falar o que deve ser dito e administrar esse galpão da forma que Ele quer. Todo despenseiro terá que prestar contas do que fez com a sua despensa. Você é um mero mordomo. Como você administra isso? Você acha que a despensa é só para você? Deus dá de forma variada. Não existe privilégio sem responsabilidade.

Todos nós somos despenseiros da graça de Deus escravos da Sua vontade. Nós manifestamos isso na relação com o nosso próximo. Todos nós daremos conta daquilo que recebemos de Deus.

Não existe razão para transformar algo em ídolo, porque tudo é de vocês. Qualquer pessoa levantada por Deus para ministrar é nossa. Tudo é nosso. Deus é nosso e nós somos de Deus. Tudo recebemos de Deus. Não há nada especial em nós. Se não vier da despensa de Deus, nós não teremos nada.

Paulo não tinha crise de consciência, porque quem justifica é Jesus Cristo, na cruz. Deus julgará a todos. Não cabe a nós fazer juízo. Não há como julgar sem ter clareza de tudo. Nenhum juiz humano consegue conhecer os desígnios do coração do homem. Tem muita coisa bonita que Deus não aprova. Tem muita coisa que parece santa, mas que nasceu no inferno. Quem vive por sua ganância, enganando a todos, a Deus não enganará e do juízo divino não passará.

Deus plantou em nós um código de moralidade. Paulo não se submetia à sua consciência, mas ao juízo de Deus. A consciência não tem capacidade de mostrar o que é o pecado, porque ela é movida por nossas emoções.


Referência: 1 Co 4, 1-21

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