Por ser uma cidade com pessoas diversas, Corinto tinha uma
cultura diversa. Os cristãos queriam trazer essa cultura para dentro da igreja.
A igreja estava ameaçada pelo espírito de divisão por causa das projeções dos
líderes. Apesar de serem ricos em dons espirituais, eles estavam se desviando
do foco.
Paulo comparou a igreja com uma família. Você nasce como um
bebê, mas é exigido maturidade. O Evangelho é o mesmo. Os métodos são diferentes.
Deus é quem dá o crescimento. Nós somos cooperadores, nem missionários somos,
porque a missão é de Deus.
O fundamento já foi lançado. Nós construímos sobre a base
certa, a pedra angular: Cristo crucificado. Tudo que é construído, tem que ser
sobre a base. Construir com algo precioso é lindo. Demora, mas quando vem o
fogo, o ouro é refinado e purificado.
O ministro de Cristo é um escravo condenado à morte, sem
vontade própria. É assim que Paulo se considera e quer ser visto pelos seus
irmãos. Um despenseiro é um superintendente em relação aos outros escravos, mas
ele também é escravo. Ele administra a despensa, mas não tinha a
responsabilidade de enchê-la. Ele é responsável por uma alimentação adequada.
Se é hora de tomar leite, ele não dá churrasco. Se é hora da refeição, ele não
traz a sobremesa antes.
Não podemos ter medo de falar o que deve ser dito e
administrar esse galpão da forma que Ele quer. Todo despenseiro terá que
prestar contas do que fez com a sua despensa. Você é um mero mordomo. Como você
administra isso? Você acha que a despensa é só para você? Deus dá de forma
variada. Não existe privilégio sem responsabilidade.
Todos nós somos despenseiros da graça de Deus escravos da
Sua vontade. Nós manifestamos isso na relação com o nosso próximo. Todos nós
daremos conta daquilo que recebemos de Deus.
Não existe razão para transformar algo em ídolo, porque
tudo é de vocês. Qualquer pessoa levantada por Deus para ministrar é nossa.
Tudo é nosso. Deus é nosso e nós somos de Deus. Tudo recebemos de Deus. Não há
nada especial em nós. Se não vier da despensa de Deus, nós não teremos nada.
Paulo não tinha crise de consciência, porque quem justifica
é Jesus Cristo, na cruz. Deus julgará a todos. Não cabe a nós fazer juízo. Não
há como julgar sem ter clareza de tudo. Nenhum juiz humano consegue conhecer os
desígnios do coração do homem. Tem muita coisa bonita que Deus não aprova. Tem
muita coisa que parece santa, mas que nasceu no inferno. Quem vive por sua
ganância, enganando a todos, a Deus não enganará e do juízo divino não passará.
Deus plantou em nós um código de moralidade. Paulo não se
submetia à sua consciência, mas ao juízo de Deus. A consciência não tem
capacidade de mostrar o que é o pecado, porque ela é movida por nossas emoções.
Referência: 1 Co 4,
1-21
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