Corinto era uma cidade localizada no sul da Grécia, banhada
pelo Mar Mediterrâneo de um lado e do outro o Mar Egeu. Era uma localização
privilegiada. Uma faixa de 6 quilômetros entre os dois mares, o que favorecia a
rota comercial, por isso era uma cidade muito rica. Seus habitantes gostavam de
cultura, de ir para as praças ouvir a retórica das pessoas. E à noite,
cultuavam os deuses. As mulheres cultuavam Afrodite, através da prostituição, à
noite saíam do templo para adorá-la, através do sexo. Os homens, a Apolo, com o
homossexualismo.
Paulo escreve dando razões para as pessoas não se
misturarem com aquela cultura.
Tudo que ameaça a unidade da igreja deve ser tratado com
muito rigor. Quando a unidade da igreja é ameaçada, o projeto de Deus é
afrontado.
É na fraqueza que o poder de Deus se aperfeiçoa. Para o judeu,
maldito o que é morto no madeiro; para o grego, a mensagem da cruz era loucura,
não tem sabedoria. Mas para o gentio (eu): a mensagem da cruz é salvação, a
razão da vida, da minha existência.
Todo aquele que prega precisa tomar uma decisão. Não
podemos ir além da Cruz. Não podemos temperar o Evangelho para ser mais
palatável. Não podemos deixar de pregar a verdade, por causa da popularidade. O
mensageiro não é mais importante que a mensagem. Não conseguimos/precisamos ir
além da cruz. A cruz é o sacrifício suficiente. Nós que fomos alcançados pelo
Espírito Santo somos redimidos na cruz. A cruz de Cristo é o trono de Deus. É
de lá que o Senhor governa.
Nada é maior que o sacrifício da cruz. O apoio da sua fé
determina se ela é firme ou não. Se a sua fé está apoiada na mensagem da cruz,
ela é inabalável. O mensageiro é passageiro, a mensagem é permanente.
Os coríntios se dividiam em duas vertentes quando se
tratava de conhecimento. O empirismo: só se alcança o conhecimento através de
experiências sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato); a verdade
ocorre a posteriori, experiências que comprovam. E o racionalismo: raciocínios
lógicos organizados que levam a uma conclusão universal. Admitia o conhecimento
a priori, mas queria entender o conhecimento através da razão.
Queriam conhecer Jesus, mas quando viam que ele foi
crucificado e que havia ressurreição, achavam loucura. No entanto, buscando a
sabedoria empírica, não se encontra a sabedoria de Deus. Também não adianta
procurar Deus nos seus raciocínios. O conhecimento de Deus vem do Céu para a
Terra, Ele se revela a nós. Os príncipes deste mundo não tiveram essa
compreensão. Se tivessem não teriam crucificado Jesus.
Por isso, a teoria da origem do conhecimento é: o Espírito
nos capacita a compreender o que Deus havia preparado e agora está acessível a
nós.
A chave dessa compreensão é o Espírito Santo de Deus. Não
se esforce para conhecer Deus. Através do Espírito, peça a compreensão da
palavra de Deus. Não é pelo esforço, é pela vontade de Deus. Ele é a nossa
sonda. O Espírito de Deus vai num lugar onde nós não podemos ir.
Infelizmente, as pessoas começaram a amar mais o
conhecimento do que as pessoas. Não adianta ter conhecimento, se não houver
amor. É só no amor, que a verdade do Evangelho se torna verdade na nossa vida.
Sem amor, tudo se degenera. Sem amor, a oração se torna macumba; a vida
abundante se torna mera existência.
Jesus não te chamou para existir. Ele quer te dar vida em
abundância. Você recebe o Espírito Santo para conhecer o que já foi te dado,
mas ainda não conheceu. O Espírito Santo além de revelar, traz luz e você
enxerga. Ele vai nas profundezas do Pai. Deus te revela, conforme Ele quer
revelar. O Pai é a fonte da redenção, Jesus é o mediador e o Espírito Santo é o
aplicador.
Referência: 1 Co
2, 1-16