Diante de Deus, todos são iguais. Não existe machismo. Existe o patriarcado. O problema em Corinto, não era a liberdade individual, mas a quebra do vínculo familiar. Tem-se um grupo de mulheres que quer assumir controle. Descobrir o véu em público, seria como fazer top less. Eu tenho que ser livre para abrir mão de algo que escandaliza o outro, por amor ao Senhor. E Deus é quem dá essa liberdade.
A mulher vivia debaixo da autoridade do pai/marido. Tirar o véu era dizer que ia fazer o que queria, sair da autoridade do homem. Um desafio à autoridade da época. Quando a liberdade da mulher se torna disputa de poder, problemas acontecem. O orgulho abre várias portas para o pecado na igreja.
Ter autoridade sobre a vida de uma pessoa que está vinculada a capacidade de amar o outro, a ponto de dar o que é mais precioso para o outro. Autoridade é a capacidade de servir e dar a vida por alguém. Por isso você se sente protegido.
O feminismo nasceu porque o homem não amou. Se o homem tivesse amado como Cristo amou a igreja, a sociedade entenderia que está tudo bem, porque os dois são iguais. Se eu quero ser superior, me torno servo. Não sou capacho, eu escolho a quem quero servir.
Como vencer o feminismo? Fazendo os homens se tornarem melhores. Ser o cabeça é dar a própria vida pelo bem do outro.E nessa relação, você entende que somos iguais, porque eu amo. Uma mulher quer a independência, quando se sente humilhada, desprezada. O amor gera autoridade. Maridos, se você sente que não é autoridade sobre sua mulher, ame!
Na época em que Paulo escreve aos coríntios, a cabeça raspada era sinal de luto ou punição por adultério. Era um fetiche dos homens ver o cabelo da mulher. As sacerdotisas cultuais não usavam véu para atrair o homem a ter um relacionamento com elas.
Somente gregos, romanos e judeus cortavam o cabelo curto. Por isso existia voto de nazireu: estou deixando minha imagem me envergonhar por amor a Deus.
Referência: 1 Co 11, 1-16