domingo, 22 de maio de 2016

A beleza está nos olhos de quem ama



Sempre quis saber se existe alguma pesquisa comprovada cientificamente sobre quanto tempo levamos até esquecer alguém importante. Não falo desses casos de drama mal resolvidos que as pessoas chamam de amor. Não, isso é coisa de adolescente. Eu falo é daquele momento que percebemos que precisamos nos esforçar para lembrar o som da voz daquela pessoa que já foi embora; de como era a risada, se ela apertava os olhos ou abaixava a cabeça; de como nosso corpo se encaixava no abraço do outro; das lembranças que começam a desbotar dia após dia, mês após mês, ano após ano... até se apagar.
Eu me lembro da primeira vez que a vi. Da minha timidez contida em entrar na sua casa, da ansiedade em descobrir se ela era tudo aquilo que eu tinha ouvido falar, da esperança sem razão em estar no lugar certo. Ainda não consigo lembrar sem engasgar. Puxa, doí mesmo perder alguém pra morte. O tempo que temos nunca é o bastante quando se trata das pessoas que amamos. 
Lembro de muitas coisas, que talvez não sejam importante para você, porque você não sabe o que eu sei, assim como eu não vivi o que você viveu. Mas a lembrança mais constante tem sido a de quando a conheci. E ouvi ela dizer, com a honestidade mais sincera que já vi “Quando eu descobri que estava doente, eu ajoelhei na minha cama, e falei assim ‘O Senhor vai me permitir viver essa experiência tão linda, Jesus?’ 
Ah... Só quem conhece o amor de verdade percebe a beleza dessa profundidade. Eu conheci. E por isso quero te mostrar a beleza de tudo o que um dia eu pude ver. Não garanto grandes coisas, mas se você aceitar meu convite, vai descobrir qual a verdadeira razão de tudo isso.  
Hoje eu ainda não sei se a ciência já descobriu o tempo que levamos para esquecer alguém especial. Mas eu sei que quero existir de um jeito relevante no mundo, assim como essa pessoa tão especial fez em mim. E vou começar por você. Você quer?





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